domingo, 22 de março de 2009

demo=povo ...cracia=governo (ainda há inconformados)!

2009 será um ano demasiadamente marcado por estratégias, linhas, "jogadas"...É um ano em que o marketing político terá a oportunidade de brilhar...ou não!?
A Madalena sempre foi uma cidadã activa e interessada nas políticas que tomam nas suas mãos o rumo dos destinos do nosso país e consequentemente, das suas gentes. Sempre exerceu o seu direito, que considera até uma obrigação, pois a história não deve relegar-se para um qualquer plano onde não seja tido em consideração o longo processo, com todas as questões a este associadas, que originaram o direito ao voto e a liberdade de decidir quem deverá representar os destinos de uma nação, país, autarquia....
Talvez fruto do actual contexto económico e social, e digo talvez porque acredito não ser justificação única, a descrença nas figuras políticas, naquilo que estas representam, no que contam, prometem e dizem defender é passado, presente e muito provavelmente futuro.
Os movimentos partidários acusam fadiga de ideias e os seus representantes escassez de soluções. Talvez a culpa seja de um modelo de funcionamento que não permite a quem faz da política uma carreira pôr em prática as ideias que realmente defende; talvez a "máquina" tenha na sua engrenagem peças demasiado pesadas e lentas.
Em todo o caso, o tema merece a minha especial atenção porque tomei conhecimento da existência de um partido que se pretende assumir como um partido de frente (a direita e a esquerda, bem como o centro, são, segundo os representantes deste partido, conceitos do passado). O MMS - Movimento Mérito e Sociedade, não confundível com o MMS - Multimedia Messaging Service, diz ser um partido feito por pessoas que não têm na actividade política a raiz da sua profissão.
Sempre fui, continuo e dificilmente deixarei de ser independente. Acredito que as ideias de valor têm origem nas pessoas e não em movimentos organizados, estes serão apenas uma base de sustentação, cuja necessidade não discuto. A organização é importante, mas quando o caminho a percorrer tem demasiados pontos de paragem as alterações são inevitáveis...
Em todo o caso ideias novas, pessoas cujos rostos são uma lufada de ar fresco no panorama de personagens do mundo da política são sempre bem vindos! Vale a pena ler o manifesto do MMS, independentemente de crenças próprias. Consultem este e outros documentos em www.mudarportugal.pt. Afinal ainda há inconformados....
P.S - I'm Back!

2 comentários:

Anónimo disse...

Tive oportunidade de ler alguma documentação do teu publicitado Movimento Mérito e Sociedade. Infelizmente, pareceu tudo apenas um conjunto muito superficial de boas intenções.

É bastante fácil dizer que se quer melhorar determinado assunto fazendo qualquer coisa, e não se olhar para as consequências. Certo é que não fazer nada é bastante pior.

Deixo um exemplo (por certo não o melhor):

- Escolaridade minima de 12 anos. Quem não a tiver, não tira a carta
(resumido).

Potenciais problemas (antevisão)
-aumento do número de condutores não "encartados"
-aumento do número de infracções (por não ter carta)
-aumento do número de acidentes de viação
... and so on.

Pedem-se medidas mais especificas. Para um movimento que quer mudar deveria se focar mais no que realmente pretende mudar no "sistema".

Madalena disse...

@ PClaro,

Provavelmente as palavras que escolhi para compor o texto não conseguiram traduzir as minhas linhas de pensamento sobre o assunto.
Eu não referi ser apoiante deste movimento e concordo em absoluto contigo quando referes que a documentação que sustenta a linha de actuação do MMS parece pouco mais que um conjunto de boas intenções. Em todo o caso, parece importante que numa altura de crise profunda também na vida política do país, surjam novos movimentos. Talvez a sua existência faça de alguma forma "abanar", ainda que muito provavelmente com pouca expressão, o sistema. A novidade cria sempre instabilidade, e neste caso parece-me pertinente o surgimento de vozes dissonantes e simultaneamente novas no mundo em referência.