quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

(Sem Título)

Há Amores que não se esquecem,
Surgem do nada, no cruzar de uma esquina,
Numa troca de olhar, numa brecha da alma,
Uma alma que é de gente,
Há Amores que anoitecem,
Com o cair da noite parecem dormir,
Um sono pesado, profundo,
Um sono tantas vezes a rondar o vagabundo,
Vagabundo no desnorte, no cheiro vago do conforto no espaço,
Perdido no meio do bosque, sem rumo, como um papel à procura de um traço,
Há Amores que não se esquecem,
Surgem do nada no cruzar de uma esquina,
parecem descansar, fechar os olhos,
mas de todo não adormecem...

4 comentários:

aiagarb disse...

Gostei , sim senhora . . . temos poeta.

KISS e INTÉ

Nina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nina disse...

Muitas são as pessoas que conhecemos e com quem nos cruzamos, mas somente algumas nos marcam e se tornam inesqueciveis. Se isso acontece alguma razão tem de haver e só pode ser um desses amores que não se esquece.

Tu pertences ao grupo dos meus amores para sempre! Obrigada pelo teu mimo, pelas tuas palavras, enfim, por seres como és, maravilhosa!

Fernando Barata disse...

Ah, Florbela de Fanhais. Esta menina não é Espanca mas Espanta com o seu virtuosismo.